terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quando essa alguma coisa tem fim

O maior medo que eu tenho na Vida
é de morrer sem ter aprendido nada.

Talvez, eu saiba e nem saiba ver
ou
Lá na hora é que eu vou saber!

O meu próprio nome próprio

Essa coisa de me chamarem de sol o tempo todo
ainda vai acabar me transformando nisso.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CABRUNCA

Minha mulher,
passei para beijar-te:
os olhos e o ventre,
ouvir seu filho e meu aborto,
suas regras e meu consolo,
sua sorte e minha sina.

Minha menina,
saltei para ser mais uma,
não tinha bilhete de volta.
Gastei o que tinha em cerveja,
no bar não vendia vacina.

Passei os olhos na mesa,
você roubou minhas cartas,
você arruinou meu azar,
me deixou roxa e sem graça.


Volte, Vaca! ou
Vá se lascar!