quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estrela d'Água



E nessas idas e vindas do fazer cotididiano
das caldalosidades luminosas da vida,
a inspiração pede passagem
e pode chegar assim:
nem doida, nem varrida.
Simplificadamente,líquida...

Gostosa e volátil feito destilada bebida,
cuja essência arrastada pelo Ar,
rodopia no raio, no chão e no ventre...
aroeirando a canção e tecendo o raro efeito e a dança.

Se vai diluir muito além da mente...
lindamente!


Hoje... no fim da tarde,
pela encosta do Infinito
nas beiras do Tempo,
eu HidroSolei e cantei.




*Poema inspirado num fim de tarde num templo dedicado ao Sol, após ter consagrado uma medicina da cabocla Aroeira.