quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

SILÊNCIO DA SAÚDE


Sinto sua falta.
Venha um dia, subir na caixa d'água do meu prédio.
Venha ver o por-do-sol aqui na Saúde. Olhar a babilônia de um ponto alto.
De lá dá pra ver passarinhos.  Poucos, mas dá.

De um lado, a Baía de Todos os Santos, que acalma...
O Céu também chama a atenção. Não tão maiúsculo quanto o Céu Quando Se Tem Sete Anos de Idade, ou o céu em Caeté-Açu.
É um Céu que não é tão percebido nessa vida de concreto que se leva nesse admirável mundo velho baiano, com suas castas e seus macro-mégalo-enredos de sempre.

E o Pelourinho continua lindo.
E o Pelourinho continua sendo.

A cidade tem fervido e as ruas se enchem de personagens.
Existem ricas cenas aqui. É só prestar atenção nos detalhes.
Aí se você leva em conta o calor místico, mitológico e inspirador do olimpo atlântico... Ui ui ui !!!

É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que respirar não vem ao caso.
Cerveja, cerveja, cerveja... Tantos são os chamados. Tantos erês.

 Apesar de tudo, a Saúde ainda guarda uma molenguice.
A Saúde ainda ecoa o que lhe resta de Dorival, seu antigo morador, vizinho nosso.
E a minha diversão de verão noturno tem sido dar ouvidos ao Silêncio da Saúde.
Ele fala tanto... precisa ver. Ontem mesmo Ele fez uma barulheira.
Nem consegui dormir.


Aí dei pra lembrar de você,

deu saudade.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013