Eu adoro quem não escolhe o que come. Só come.
Eu só como o que me escolhe.
E o que me escolhe não diz que escolhe, nem se dá nome, nem cargos de confiança.
Quem escolhe não sabe que escolheu. Só fica ali me comendo os sentidos e eu descomendo as horas, ruminando os sonhos. É isso mesmo.
Eis a minha grande anti-virtude: o meu cio não me controla.
Apesar de eu também não controlar o meu cio.
Hoje, enfim, eu estou aqui distraída.
E não preciso do seu endereço.
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