sexta-feira, 2 de setembro de 2011




Eu silencio o meu amor na canção, sonhando um dia que você escute a voz do meu silêncio.
No sabor mais doce dessa ilusão, quem sabe você não silencie comigo e se deixe cantar por mim.
Te canto... canto e você nem ouve. Creio e você nem vê.

Por que o chão tem que se perder dos meus pés?

Por que é que a centímetros, me sinto de outro planeta, te vejo a anos-luz?

O que mais eu poderia querer saber se é a dúvida que me conduz?

Eu não sei, eu não sei. Nem posso dizer que já fiz planos. Penso eu que só vivo no engano mais verdadeiro que já poderia. Como pode?

Por que os meus pés insistem no céu se há gravidade?

Por que o que eu sinto é tão grave?

O que é que me cabe?

Onde é que eu caibo?

Eu não vivo de 'ontens'. E nem saberia, sobretudo, quando ele nem me trás tanta alegria.
Não suponha delírios. Eu não sou tão normal a ponto de enlouquecer.
Mas, sou doida o bastante para poder perceber que em mim mora outra coisa, a qual não sei dar nome, não sei dar métodos, nem sei dar prêmios, nem dar objeto e nem insultar, e nem tanger fora, e nem nada...


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