Amor. Sexo.
Não entendo a bipartição.
Compreendo os dois como Um.
E digo mais: sinto.
O ato em si é rito, oração de pele, dança...
Um deixar-se ver em Luz. Partilha.
Não sei porque das dicotomias.
Não sei de urgências e carências, se o que chama é a alma.
Almas e corpos se embalam e bailam compasso líquido.
Sons procriam a ternura. Dengo, dengo, dengo...
A festa do cheiro!
Eis o querer que me quer, lá de longe, onde o ego não alcança.
Não há disputas e nem necessidade de ser o conquistador.
Não há nada nem ninguém a ser conquistado quando o Amor é o movimento, se o UM está no dois.
E se há Amor, tudo converge.
E nessas horas não basta saber dar.
Não basta repetir mil vezes para si o quanto se é capaz de ser assistencial com o outro.
Receber também é dom. É bom!
Abrir o peito é uma arte.
Arte é o que faz abrir o peito.
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