[SOL] é uma estrela magneticamente ativa. Orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a Nuvem Interestelar Local, no interior do Braço de Órion da Via Láctea. O Sol é muito brilhante, e olhar diretamente para o Sol a olho nu por curtos períodos de tempo pode ser dolorido, mas não é particularmente perigoso para olhos saudáveis e não-dilatados. ............. [LÓQUIOS] são denominados as perdas de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o período pós-parto.
terça-feira, 16 de abril de 2013
maré-mansidão
Eu adoro quando as minhas feras
selvagens escapam assim de mim:
mansas,
Amo tanto quando as minha pérolas
se descascam nas mantas da maresia:
crianças,
inteiras assim
profundas
sem preço
sem pressa
em ciclo de ondas
na rota do céu
sem hora
senhora de si
completas
repletas de agoras
de veras.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Dança da Chuva - Bailando de Buenos Aires até o Sertão
Ô, Chuva, deixe de tango!
Chegue prum dengo
um xote gostoso, um galope, um baião.
Largue de enchentes, vexames, lamúrias.
Venha molhar esse chão que te implora.
Vem animar plantação que tem sede
do que em ti sobra em farra, alegria.
Aqui o povo te agarra na rua,
louva seus pingos aos abraços largos.
Pois, se por lá uns te afogam os excessos,
aqui há quem morra porque és ausência.
Vem ser presente,
engodar a palma.
Que o gado tá magro que chega dá dó.
Que dor
Que dá
E se cantá?
Há de chuvê?
Oh, menina!
Vê se muda o endereço da visita.
Vê se transporta o sonho fresquinho
das águas bonitas.
Venha sem quase.
Chegue pra ontem,
que já já o Sol te estanca esse pranto.
O sol,
mesmo sol que aqui sangra no céu.
O céu,
mesmo céu de esperas sem choro
que aí se lamenta, inunda e se rasga.
Que te custa trocar o bandoneom do Piazzola
pelo fole furado do Gonzaga?
"E aí deu saudade!"
Chegue prum dengo
um xote gostoso, um galope, um baião.
Largue de enchentes, vexames, lamúrias.
Venha molhar esse chão que te implora.
Vem animar plantação que tem sede
do que em ti sobra em farra, alegria.
Aqui o povo te agarra na rua,
louva seus pingos aos abraços largos.
Pois, se por lá uns te afogam os excessos,
aqui há quem morra porque és ausência.
Vem ser presente,
engodar a palma.
Que o gado tá magro que chega dá dó.
Que dor
Que dá
E se cantá?
Há de chuvê?
Oh, menina!
Vê se muda o endereço da visita.
Vê se transporta o sonho fresquinho
das águas bonitas.
Venha sem quase.
Chegue pra ontem,
que já já o Sol te estanca esse pranto.
O sol,
mesmo sol que aqui sangra no céu.
O céu,
mesmo céu de esperas sem choro
que aí se lamenta, inunda e se rasga.
Que te custa trocar o bandoneom do Piazzola
pelo fole furado do Gonzaga?
"E aí deu saudade!"
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
(In) Expressões
As Expressões são seres energéticos que, aos que estão expostos, provocam deslumbramento, magnetismo e até acessos de ilusão.
Chuva de faísca, em shows pirotécnicos, é a coisa mais linda e não se distancia muito do que são as Expressões. Primeiro explode, se expande no céu, contrai retinas... Depois, despenca e vai sumindo, pingo a pingo, até não sobrar mais nenhuma lágrima de fogo.
Uma vez acabado o show piro-aéreo, as bocas fecham, as retinas dilatam, a rotina se instala e começa o show da Verdade, tido por muitos como tedioso.
No fim, o que resta é o resto: as labaredas da memória, que vão se esvaindo até serem só brasa, até serem mais nada. E se vão assim: aos poucos, pingo a pingo, na chuva de verão que é a Vida - efêmera.
Tudo finda. Já não há mais show; já não há mais fogo; nem céu, nem pingo, nem deslumbramento, nem ilusão, nem chuva...
Só o que há é a inexpressão; as (in)expressões.
Chuva de faísca, em shows pirotécnicos, é a coisa mais linda e não se distancia muito do que são as Expressões. Primeiro explode, se expande no céu, contrai retinas... Depois, despenca e vai sumindo, pingo a pingo, até não sobrar mais nenhuma lágrima de fogo.
Uma vez acabado o show piro-aéreo, as bocas fecham, as retinas dilatam, a rotina se instala e começa o show da Verdade, tido por muitos como tedioso.
No fim, o que resta é o resto: as labaredas da memória, que vão se esvaindo até serem só brasa, até serem mais nada. E se vão assim: aos poucos, pingo a pingo, na chuva de verão que é a Vida - efêmera.
Tudo finda. Já não há mais show; já não há mais fogo; nem céu, nem pingo, nem deslumbramento, nem ilusão, nem chuva...
Só o que há é a inexpressão; as (in)expressões.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
SILÊNCIO DA SAÚDE
Sinto sua falta.
Venha um dia, subir na caixa d'água do meu prédio.
Venha ver o por-do-sol aqui na Saúde. Olhar a babilônia de um ponto alto.
De lá dá pra ver passarinhos. Poucos, mas dá.
De um lado, a Baía de Todos os Santos, que acalma...
O Céu também chama a atenção. Não tão maiúsculo quanto o Céu Quando Se Tem Sete Anos de Idade, ou o céu em Caeté-Açu.
É um Céu que não é tão percebido nessa vida de concreto que se leva nesse admirável mundo velho baiano, com suas castas e seus macro-mégalo-enredos de sempre.
E o Pelourinho continua lindo.
E o Pelourinho continua sendo.
A cidade tem fervido e as ruas se enchem de personagens.
Existem ricas cenas aqui. É só prestar atenção nos detalhes.
Aí se você leva em conta o calor místico, mitológico e inspirador do olimpo atlântico... Ui ui ui !!!
É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que respirar não vem ao caso.
Cerveja, cerveja, cerveja... Tantos são os chamados. Tantos erês.
Apesar de tudo, a Saúde ainda guarda uma molenguice.
A Saúde ainda ecoa o que lhe resta de Dorival, seu antigo morador, vizinho nosso.
E a minha diversão de verão noturno tem sido dar ouvidos ao Silêncio da Saúde.
Ele fala tanto... precisa ver. Ontem mesmo Ele fez uma barulheira.
Nem consegui dormir.
E o Pelourinho continua sendo.
A cidade tem fervido e as ruas se enchem de personagens.
Existem ricas cenas aqui. É só prestar atenção nos detalhes.
Aí se você leva em conta o calor místico, mitológico e inspirador do olimpo atlântico... Ui ui ui !!!
É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que respirar não vem ao caso.
Cerveja, cerveja, cerveja... Tantos são os chamados. Tantos erês.
Apesar de tudo, a Saúde ainda guarda uma molenguice.
A Saúde ainda ecoa o que lhe resta de Dorival, seu antigo morador, vizinho nosso.
E a minha diversão de verão noturno tem sido dar ouvidos ao Silêncio da Saúde.
Ele fala tanto... precisa ver. Ontem mesmo Ele fez uma barulheira.
Nem consegui dormir.
Aí dei pra lembrar de você,
deu saudade.
deu saudade.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
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