As Expressões são seres energéticos que, aos que estão expostos, provocam deslumbramento, magnetismo e até acessos de ilusão.
Chuva de faísca, em shows pirotécnicos, é a coisa mais linda e não se distancia muito do que são as Expressões. Primeiro explode, se expande no céu, contrai retinas... Depois, despenca e vai sumindo, pingo a pingo, até não sobrar mais nenhuma lágrima de fogo.
Uma vez acabado o show piro-aéreo, as bocas fecham, as retinas dilatam, a rotina se instala e começa o show da Verdade, tido por muitos como tedioso.
No fim, o que resta é o resto: as labaredas da memória, que vão se esvaindo até serem só brasa, até serem mais nada. E se vão assim: aos poucos, pingo a pingo, na chuva de verão que é a Vida - efêmera.
Tudo finda. Já não há mais show; já não há mais fogo; nem céu, nem pingo, nem deslumbramento, nem ilusão, nem chuva...
Só o que há é a inexpressão; as (in)expressões.
[SOL] é uma estrela magneticamente ativa. Orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a Nuvem Interestelar Local, no interior do Braço de Órion da Via Láctea. O Sol é muito brilhante, e olhar diretamente para o Sol a olho nu por curtos períodos de tempo pode ser dolorido, mas não é particularmente perigoso para olhos saudáveis e não-dilatados. ............. [LÓQUIOS] são denominados as perdas de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o período pós-parto.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
SILÊNCIO DA SAÚDE
Sinto sua falta.
Venha um dia, subir na caixa d'água do meu prédio.
Venha ver o por-do-sol aqui na Saúde. Olhar a babilônia de um ponto alto.
De lá dá pra ver passarinhos. Poucos, mas dá.
De um lado, a Baía de Todos os Santos, que acalma...
O Céu também chama a atenção. Não tão maiúsculo quanto o Céu Quando Se Tem Sete Anos de Idade, ou o céu em Caeté-Açu.
É um Céu que não é tão percebido nessa vida de concreto que se leva nesse admirável mundo velho baiano, com suas castas e seus macro-mégalo-enredos de sempre.
E o Pelourinho continua lindo.
E o Pelourinho continua sendo.
A cidade tem fervido e as ruas se enchem de personagens.
Existem ricas cenas aqui. É só prestar atenção nos detalhes.
Aí se você leva em conta o calor místico, mitológico e inspirador do olimpo atlântico... Ui ui ui !!!
É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que respirar não vem ao caso.
Cerveja, cerveja, cerveja... Tantos são os chamados. Tantos erês.
Apesar de tudo, a Saúde ainda guarda uma molenguice.
A Saúde ainda ecoa o que lhe resta de Dorival, seu antigo morador, vizinho nosso.
E a minha diversão de verão noturno tem sido dar ouvidos ao Silêncio da Saúde.
Ele fala tanto... precisa ver. Ontem mesmo Ele fez uma barulheira.
Nem consegui dormir.
E o Pelourinho continua sendo.
A cidade tem fervido e as ruas se enchem de personagens.
Existem ricas cenas aqui. É só prestar atenção nos detalhes.
Aí se você leva em conta o calor místico, mitológico e inspirador do olimpo atlântico... Ui ui ui !!!
É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que respirar não vem ao caso.
Cerveja, cerveja, cerveja... Tantos são os chamados. Tantos erês.
Apesar de tudo, a Saúde ainda guarda uma molenguice.
A Saúde ainda ecoa o que lhe resta de Dorival, seu antigo morador, vizinho nosso.
E a minha diversão de verão noturno tem sido dar ouvidos ao Silêncio da Saúde.
Ele fala tanto... precisa ver. Ontem mesmo Ele fez uma barulheira.
Nem consegui dormir.
Aí dei pra lembrar de você,
deu saudade.
deu saudade.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Argumento Cafeínico Embromático Auto-Altruísco
Eu queria tanto que ela dissesse:
Vamos tomar um café lá em casa!
Eu queria tanto rasgar a página.
Mas, como é faz coisa dessas?
Se a poesia é assim cristalina.
Se eu pudesse eu podia
e fazia por onde...
Para que?
Para quem?
Para ontem?
Já vai longe... já passou.
O hoje é o segredo da Vida
É manifestação desatada.
É o córrego vivo.
É o bom do café.
É o pó da estrada.
É o gosto
e eu gosto.
É o gesto
e eu mostro.
E eu chamo.
Por que será que ela não vê?
Por que será que ela não vem?
Por que cargas d'água ela não fala nada
para que eu possa sentir além?
Faço por onde para o que é hoje.
Fico parida. Parto do agora.
E o amanhã?
Esse daí não demora
e nem eu tenho pressa.
Pois esse bicho do futuro
até que não deve tardar.
Mas vai que resolve faltar...
E aí?
Vai me chamar pra tomar um café?
Pode ser na padaria.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Dona Renona - Um Fantasma em 4 de Dezembro
Dona Renona anda
aonde a onda é água
e ainda emerge em atos.
Legendas desses retratos
nos vêm lhe dar cor di nome.
Por sonhos desconhecidos:
folclores de uma pessoa.
Dona Renona rema,
navega identidades,
transborda as águas doces,
levita no colo da gravidade -
por amar (feito pluma).
Dona Renona rir-se
da pompa do seu renome.
E acha muito gozado
seu nobre não-existir.
Dona Renona anima
anônimas hemo-poesias
que as prosas de uma Maria
dilataram até sangrar.
Dona Renona nina
o soninho de Dadá -
senhorinha manga-rosa
dos prazeres e poderes.
Nas cantigas dos bem-quereres
o Bem-Amar se aprende,
se faz desprender pelo vento,
pro vento soprar-se no corpo
e este, entoar-se na voz.
A voz mergulhar numa foz
de rio escorrendo pro mar.
E o mar - que é fonte de entregas- não nega,
não queixa, se deixa, se deita e deleita
em ondas nesse lugar...
Por onde Dona Renona
ainda há de andar.
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